Projecto Arquivos e Estudos do Miguelismo

Braço do Clero

Membros do Braço do Clero às cortes tradicionais de Lisboa de 1828

Daniel Estudante Protásio (Centro de História da Universidade de Lisboa)

  1. Patrício, Cardeal-Patriarca. Silva, D. Frei Patrício da (Cardeal-Patriarca de Lisboa). 
  2. Frei Joaquim, Bispo de Coimbra, conde de Arganil. Nazaré, D. Frei Joaquim de Nossa Senhora da (Bispo de Coimbra).
  3. Joaquim, Bispo de Castelo Branco. Coutinho, D. Joaquim José de Miranda (Bispo de Castelo Branco). 
  4. Francisco, Bispo de Viseu. Lobo, D. Francisco Alexandre (Bispo de Viseu). 
  5. António, Bispo de Bugia, Sufragâneo e Vigário Capitular de Évora. Ribeiro, D. António Maurício (Bispo de Bugia). 
  6. Frei Manuel, Bispo.
  7. [Francisco, Bispo de Viseu, como procurador do] Bispo de Leiria [Manso, D. João Inácio da Fonseca].
  8. Principal Decano. Andrade, Principal Gomes Freire de. 
  9. Principal Silva. Silva, Principal Estêvão Teles da.
  10. Principal Meneses.
  11. Principal Lencastre.
  12. Principal Câmara.
  13. [Como procurador do] Principal [António Luís da Câmara] Corte Real, [Principal Meneses].
  14. Principal Furtado. [Furtado, Principal António Maria Mendonça de]. 
  15. Doutor Frei José Doutel, como abade-geral esmoler-mor.
  16. Manuel, prior-mor de Avis.
  17. José, prior-mor de Palmela.
  18. António Pinheiro de Azevedo e Silva, vice-reitor da Universidade [de Coimbra].
  19. Dom André da Conceição, substituto-geral da Congregação dos Cónegos Regulares de Santa Cruz de Coimbra.

As seguintes prelaturas estão representadas no Braço dos Povos: 

– Luís, prior-mor da Ordem de Cristo, procurador por Tomar;

– Dom Prior-mor de Guimarães, procurador por Torres Vedras; 

– António, bispo de Lacedemónia, procurador pela vila de Chaves;

– [Como procurador do bispo de Pinhel, D. Manuel da Silveira Gama Castelo Branco], António Maria Cardoso da Costa Cabral, procuradores por Pinhel (ALMEIDA 267). 

Não estão representadas as seguintes prelaturas, porque vagas: 

– Arcebispado de Braga;
– Bispado de Angra (ilha Terceira, Açores), pois o novo titular, D. Frei Estêvão de Jesus Maria da Costa, apenas é confirmado, pela Santa Sé, a 10 de Junho de 1828;

– Bispado de Guarda;
– Bispado de Lamego; 

– Bispado de Portalegre; 

– Bispados de Angola e Congo, de Cranganor, de Macau, de Meliapor, de Moçambique, de Nanquim, de Pequim e de São Tomé (nos domínios ultramarinos). 

Não estão representadas as seguintes prelaturas, por outras ordens de razões

Por razões desconhecidas

– arcebispado de Goa, nos domínios ultramarinos (e D. Frei Manuel de São Galdino); 

– bispados do Algarve (D. Joaquim de Sant’Ana Carvalho), de Beja (D. Luís da Cunha Abreu e Melo), do Funchal (D. Francisco José Rodrigues de Andrade) e de Cabo Verde, nos domínios ultramarinos (D. Frei Jerónimo Barca da Soledade). 

Provavelmente por causa da guerra civil, em decurso no país

– bispados de Aveiro (D. Manuel Pacheco de Resende), de Miranda e Douro (D. Frei José Maria de Santana Noronha) e do Porto (D. João de Magalhães e Avelar); 

Porque exilado

– Bispado de Elvas (D. Frei Joaquim de Meneses), em Gibraltar. 

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